Para nosso encontro do dia 17 de outubro , solicitei por e-mail que nós víssemos e refletíssemos sobre os vídeos que contemplam sobre os ciclos de alfabetização e juntamente com o texto da Unidade 08 elencássemos importantes elementos sobre avaliação e ciclos de alfabetização e , portanto, adentrássemos nas nossas praticas em sala de aula e na realidade das nossas escolas.
Para entendermos melhor sobre a implantação de ciclos de alfabetização como proposta de encaminhamento do processo de ensino e de aprendizagem das crianças é importante vermos os vídeos do Salto para o Futuro.
O currículo no ciclo de alfabetização Breve percurso histórico da organização escolar por ciclos no país e a atual concepção do ciclo de alfabetização como garantia do direito de aprendizagem. O currículo nos três anos iniciais do Ensino Fundamental; a definição de direitos de aprendizagem para o ciclo de alfabetização; a importância da dimensão integradora da alfabetização com as demais áreas do conhecimento numa perspectiva interdisciplinar; a gestão e a garantia dos direitos de aprendizagem para as crianças de 6 a 8 anos de idade.
SALTO PARA O FUTURO - O CURRÍCULO NO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO
Clique nos links abaixo para assistir aos programas da série O Currículo no Ciclo de Alfabetização.
Planejamento do ensino no ciclo de alfabetização integrando a área de Linguagem e seus componentes curriculares de Língua Portuguesa e Arte, com as demais áreas; rotina da alfabetização na perspectiva do letramento; a importância do uso de diferentes recursos didáticos na alfabetização: livros de literatura do PNBE e PNBE Especial, livro didático aprovado no PNLD, obras complementares distribuídas no PNLD, jogos distribuídos pelo MEC e outros, jornais, materiais publicitários, televisão, computador etc.
A sala de aula como ambiente alfabetizador; os diferentes agrupamentos em sala de aula; atividades diversificadas em sala de aula e em outros espaços para atendimento às diferentes necessidades das crianças: jogos e brincadeiras no processo de alfabetização; atividades em grande grupo para aprendizagens diversas e em pequenos grupos, favorecendo as interações; a exploração da literatura como atividade permanente; estratégias de inclusão de todas as crianças nas atividades planejadas.
Reflexão sobre o funcionamento do sistema alfabético de escrita; os processos de apropriação do sistema alfabético de escrita e suas relações com a consciência fonológica; planejamento de situações didáticas destinadas ao ensino desse sistema notacional; os diversos suportes e gêneros textuais na rotina da alfabetização e os usos sociais da leitura e da escrita; o uso de diferentes recursos didáticos.
Os diferentes textos em salas de alfabetização: os textos de tradição oral; a literatura autoral, os textos que ajudam a organizar o dia a dia; os textos do jornal; as tiras e os textos dos gibis. A sala de aula, projetos e cantos de leitura, a biblioteca escolar. O diálogo escola e família na promoção da leitura.
Projetos didáticos e sequências didáticas na alfabetização: diálogos entre a área da Linguagem e seus componentes curriculares de Língua Portuguesa e Arte, as áreas de Matemática, Ciências da Natureza, Ciências Humanas e seus componentes curriculares História e Geografia; o papel da oralidade, da leitura e da escrita na apropriação de conhecimentos de diferentes áreas do saber escolar.
O ciclo de alfabetização e a inclusão das crianças com necessidades educacionais especiais; a inclusão como princípio do processo educativo; estratégias de atendimento às crianças que não estejam progredindo conforme as definições dos direitos de aprendizagem; a inclusão das crianças com dificuldades de aprendizagem. A sala de aula, a sala de recursos, atendimentos especializados, parcerias, concepção de gestão da equipe técnica da SME, avaliação e monitoramento e os espaços de formação continuada em exercício de professores na perspectiva da inclusão.
Avaliação no ciclo de alfabetização: concepção, instrumentos, procedimentos e registros. O papel social da escola; a questão da 'qualidade' na educação; a autoavaliação favorecendo os princípios da autonomia, da criticidade, da criatividade e da autoria; o ciclo na perspectiva de garantia de promoção continuada, considerando diferentes tempos e formas de aprendizagem.
No dia 17 de outubro iniciamos nosso encontro com a leitura do caderno de registro das atividades do encontro anterior que a professora alfabetizadora Luana registrou.Depois surpreendi todas minhas as professoras alfabetizadoras , encomendei 19 violetas e a floricultura entregou na hora do nosso encontro.
As professoras também me surpreenderam com uma caixa de bombons e uma flor
Logo após costuramos algumas ideias sobre nosso seminário .
Para deleite a professora Maria Tereza leu o livro Abraço de Urso em braille e contou sua experiencia com um aluno cego. Foi emocionante a sua história , depois a professora Scheilla acrescentou a dificuldade que teve quando teve um aluno cego em sala , pois não teve esta formação e não tinha ninguém para ajudá-lo naquela época. Para entendermos melhor acesse Portal do MEC. No curso de formação PNAIC também tem um caderno Educação Especial .
Depois da leitura a Professora Marciana apresentou um PowerPoint sobre a sequencia didática do livro Beijo de Bicho.
No dia 26 de setembro de 2013 iniciamos nosso encontro com a leitura do encontro anterior , no qual a professora Alfabetizadora Marciana ficou incumbida de fazer .
Antes deste encontro pedi para alfabetizadora Luciana Kornartzki escolhesse um livro da caixa do acervo da sua preferencia e que fosse pertinente aos seus estudos e pesquisas sobre educação sexual . Ela escolheu " O menino Nito".
Além de fazer a leitura do livro solicitei que ela socializasse sua pesquisa e sua dissertação de de mestrado na UDESC- Universidade do Estado de Santa Catarina . A professora Luciana apresentou sua analise sobre os conteúdos textuais de livros de educação sexual intencional para a infância e ela promoveu uma discussão e levantou propostas sobre educação sexual emancipatória. Desvelou as interfaces entre educação sexual e o livro de literatura infantil, O menino Nito. Problematizou sobre o livro ,questionando as professoras sobre quais as normatizações e estereótipos que podemos encontrar no livro.
Explanou conceitos da sua pequisa sobre o reducionismo biológico com vieses na informação científica e a normatização do modelo de relações heteronormativas contidas nos livros sobre educação sexual .Também ressaltou que devemos como alfabetizadores desvendar e desmistificar as verdades absolutas estabelecidas nos livros didáticos , literários e para-didáticos . Ela apresentou o trabalho Análise dos Livros de Educação Sexual Intencional para Infância: Desvelando suas Vertentes Pedagógicas.
Ela relatou que na sua pesquisa sobre os livros de educação sexual , percebeu que houve um avanço no trabalho proposto nas obras às crianças e há a valorização do conhecimento científico, no entanto em alguns casos esse conhecimento se apresenta normatizando um padrão biológico de ser e também reforçando um modelo padrão de relações humanas e a normatização do modelo de relações heteronormativas. O grupo percebeu a importância de se ter um olhar crítico-pedagógico sobre eles e a professora Marineusa relatou que fez cursos para compreender melhor sobre a educação sexual . Falamos sempre os direitos de aprendizagem e esquecemos dos direitos sexuais e a Luciana explicou sobre os Declaração dos Direitos Sexuais como Direitos Humanos Universais
(DDSDHU).
Declaração Universal dos Direitos Sexuais
Durante o XV Congresso Mundial de Sexologia, ocorrido em Hong Kong (China), entre 23 e 27 de Agosto 2000, a Assembleia Geral da World Association for Sexology aprovou as emendas para a Declaração de Direitos Sexuais, decidida em Valência, no XIII Congresso Mundial de Sexologia, em 1997. O documento final contém 11 direitos sexuais reconhecidos internacionalmente:
O Direito à Liberdade Sexual – A liberdade sexual diz respeito à possibilidade dos indivíduos em expressar seu potencial sexual. No entanto, excluem-se todas as formas de coerção, exploração e abuso em qualquer época ou situações de vida.
O Direito à Autonomia Sexual, Integridade Sexual e à Segurança do Corpo Sexual – Este direito envolve a capacidade de tomar decisões autónomas sobre a própria vida sexual num contexto de ética pessoa e social. Também inclui o controle e o prazer dos nossos corpos livres de tortura, mutilação e violência de qualquer tipo.
O Direito à Privacidade Sexual – O direito às decisões individuais e aos comportamentos sobre intimidade desde que não interfiram nos direitos sexuais das outras pessoas.
O Direito a Liberdade Sexual – Liberdade de todas as formas de amar sem discriminação, independentemente do sexo, género, orientação sexual, identidade de género, idade, raça, classe social, religião, deficiências mentais ou físicas.
O Direito ao Prazer Sexual – prazer sexual, incluindo auto-erotismo, é uma fonte de bem estar físico, psicológico, intelectual e espiritual.
O Direito à Expressão Sexual – A expressão é mais que um prazer erótico ou actos sexuais. Cada ser humano tem o direito de expressar a sexualidade através da comunicação, toques, expressão emocional e amor.
O Direito à Livre Associação Sexual – significa a possibilidade de casamento ou não, ao divórcio, e ao estabelecimento de outros tipos de relações sexuais responsáveis.
O Direito às Escolhas Reprodutivas Livres e Responsáveis – É o direito a decidir ter ou não ter filhos/as, o número e tempo entre cada criança e o direito ao acesso total aos métodos de contracepção.
O Direito à Informação Baseada no Conhecimento Científico – A informação sexual deve ser gerada através de um processo científico e ético e disseminado em formas apropriadas e a todos os níveis sociais.
O Direito à Educação Sexual Compreensiva – Este é um processo que dura a vida toda, desde o nascimento, pela vida afora e deveria envolver todas as instituições sociais.
O Direito a Saúde Sexual – O cuidado com a saúde sexual deveria estar disponível para a prevenção e tratamento de todos os problemas sexuais, precauções e desordens.
Este trecho eu retirei da dissertação da professora Luciana Kornartzki para reflexão:
Cabe também destacar que a proposta de uma vertente pedagógica emancipatória de educação sexual está fundamentada em uma perspectiva política de humanização do ser, como bem coloca Silva (2001, p. 276):
a educação sexual que almejamos será aquela calcada nas conquistas dos movimentos sociais libertadores, na prática de formas igualitárias de representar o homem e sua diversidade sexual e subjetiva, em uma sociedade pautada pela preservação da vida para todos...
. Logo após passei um vídeo sobre a teoria
de Vygotsky d you tube e relatei que a teoria de Vygotsky está incutida na unidade 07 do ano 1 e ano 2 e na nossa pratica
, mas para nós educadores é um grande desafio trabalhar com turmas heterogêneas com vários níveis de apropriação de leitura e escrita e precisamos ler
atentamente esta unidade e trocarmos experiencias de trabalho.
A professora Carmem Nunes no encontro anterior pediu para ficar com a caixa que continha as corujas e trouxe a caixa e apresentou seu trabalho.
Fez o texto coletivo :
As corujas Frederico e Coralina estão passeando na escola Célia de Lisboa na turma do segundo ano . Chegando na escola as corujas encontraram 24 alunos e uma uma coruja chamada Lili que esperava Frederico e Coralina , ao chegar no dia 12/09 e com sua partida marcada para o dia 26/09/2013. As crianças ficaram muito contentes com a chegada das corujas .Fizeram um desenho das corujas pegaram as corujas pegaram as corujas na mão brincaram com elas passaram de carteira me carteira para que todos olhassem bem como o casal é lindo .
Os alunos fizeram acrósticos com os nomes FREDERICO,CORALINA
A professora Luana apresentou a sequencia didática sobre o livro que foi elaborada com as alfabetizadoras Scheilla Fernandes e a Valdete Nunes
Trabalho da professora Maria do Carmo e Lidiani Pauli
Trabalho da professora Valdete Nunes da Escola Viegas também trabalhou com uma sequencia didática seguindo com ponto inicial um livro do Acervo para Alfabetizadoras.
O livro era : Frederico Godofredo.
Para iniciar a sequência didática, a professora realizou a contação de
história com o livro do acervo do PNAIC (FredericoGodofredo) logo após foi realizado o
levantamento de hipóteses, sendo que os educandos tiveram a oportunidade de
expor suas opiniões fazendo a análise crítica sobre o assunto. Na sequência
realizamos a análise linguística das palavras do texto e listamos quais
materiais o personagem Frederico aproveitou do lixo para fazer seus brinquedos
No
dia seguinte os rótulos foram recolhidos e analisados. Foram observados a data
de validade dos produtos e outros aspectos relevantes dos mesmos. Logo após
foram expostos em um cartaz separando-os: alimentos, bebidas e materiais de higiene.
Assim os educando puderam destacar palavras dentro do rótulo, distinguir
palavras de desenhos, classificar os produtos através de leitura de rótulos e
identificar os produtos. Logo após responderem a cruzadinha dos rótulos e
registraram no caderno qual a forma de venda dos produtos. (sistema de
medidas).
Logo após elaborarem frases e trabalharem as atividades sobre os
cuidados como lixo e a forma de lidar com os mesmos, os educandos demonstraram
posicionamento crítico perante a importância da coleta seletiva. Na sequência a
professora sugeriu a atividade: Vamos separar o lixo! Os educandos desenharam
lixeiras com as suas respectivas cores e escreveram que tipos de lixo
colocariam em cada uma, possibilitando conscientização acerca da qualidade de
vida e preservação do meio ambiente
A
professora sugeriu a elaboração de frases sobre o lixo e conversaram sobre a
importância de separá-los. Em seguida os educandos confeccionaram alguns
brinquedos como o telefone com copo descartável e o bilboquê com gargalo de
garrafa pet e brincaram na sala durante a confecção dos mesmos e no pátio da
escola.
Em outro
momento, professora e educandos elaboraram algumas perguntas para entrevistar
os pais sobre quais brinquedos utilizavam quando criança. No dia seguinte, os
educandos apresentaram o resultado da entrevista e elaboraram um texto coletivo
sobre as conclusões da mesma.
Na
sequência realizaram um jogo com o título “Separar e reciclar”.
Então a professora propôs a escrita coletiva
de uma carta à direção do colégio solicitando lixeiras seletivas para separação
do lixo.
Para
terminar esta sequência didática a professora realizou a contação de história
com o livro do acerco do PNAIC “Não afunde no lixo”.
Trabalho da professora alfabetizadora Sheilla da Escola Viegas.
Sequencia didática partindo do livro Frederico Godofredo.