No dia 26 de setembro de 2013 iniciamos nosso encontro com a leitura do encontro anterior , no qual a professora Alfabetizadora Marciana ficou incumbida de fazer .
Antes deste encontro pedi para alfabetizadora Luciana Kornartzki escolhesse um livro da caixa do acervo da sua preferencia e que fosse pertinente aos seus estudos e pesquisas sobre educação sexual . Ela escolheu " O menino Nito".
Além de fazer a leitura do livro solicitei que ela socializasse sua pesquisa e sua dissertação de de mestrado na UDESC- Universidade do Estado de Santa Catarina .
A professora Luciana apresentou sua analise sobre os conteúdos textuais de livros de educação sexual intencional para a infância e ela promoveu uma discussão e levantou propostas sobre educação sexual emancipatória. Desvelou as interfaces entre educação sexual e o livro de literatura infantil, O menino Nito.
Problematizou sobre o livro ,questionando as professoras sobre quais as normatizações e estereótipos que podemos encontrar no livro.
A professora Luciana apresentou sua analise sobre os conteúdos textuais de livros de educação sexual intencional para a infância e ela promoveu uma discussão e levantou propostas sobre educação sexual emancipatória. Desvelou as interfaces entre educação sexual e o livro de literatura infantil, O menino Nito.
Problematizou sobre o livro ,questionando as professoras sobre quais as normatizações e estereótipos que podemos encontrar no livro.
Explanou conceitos da sua pequisa sobre o reducionismo biológico com vieses na informação científica e a normatização do modelo de relações heteronormativas contidas nos livros sobre educação sexual .Também ressaltou que devemos como alfabetizadores desvendar e desmistificar as verdades absolutas estabelecidas nos livros didáticos , literários e para-didáticos .
Ela apresentou o trabalho Análise dos Livros de Educação Sexual Intencional para Infância: Desvelando suas Vertentes Pedagógicas.
Ela apresentou o trabalho Análise dos Livros de Educação Sexual Intencional para Infância: Desvelando suas Vertentes Pedagógicas.
Ela relatou que na sua pesquisa sobre os livros de educação sexual , percebeu que houve um avanço no trabalho proposto nas obras às crianças e há a valorização do conhecimento científico, no entanto em alguns casos esse conhecimento se apresenta normatizando um padrão biológico de ser e também reforçando um modelo padrão de relações humanas e a normatização do modelo de relações heteronormativas. O grupo percebeu a importância de se ter um olhar crítico-pedagógico sobre eles e a professora Marineusa relatou que fez cursos para compreender melhor sobre a educação sexual . Falamos sempre os direitos de aprendizagem e esquecemos dos direitos sexuais e a Luciana explicou sobre os Declaração dos Direitos Sexuais como Direitos Humanos Universais
(DDSDHU).
Declaração Universal dos Direitos Sexuais
Durante o XV Congresso Mundial de Sexologia, ocorrido em Hong Kong (China), entre 23 e 27 de Agosto 2000, a Assembleia Geral da World Association for Sexology aprovou as emendas para a Declaração de Direitos Sexuais, decidida em Valência, no XIII Congresso Mundial de Sexologia, em 1997. O documento final contém 11 direitos sexuais reconhecidos internacionalmente:
O Direito à Liberdade Sexual – A liberdade sexual diz respeito à possibilidade dos indivíduos em expressar seu potencial sexual. No entanto, excluem-se todas as formas de coerção, exploração e abuso em qualquer época ou situações de vida.
O Direito à Autonomia Sexual, Integridade Sexual e à Segurança do Corpo Sexual – Este direito envolve a capacidade de tomar decisões autónomas sobre a própria vida sexual num contexto de ética pessoa e social. Também inclui o controle e o prazer dos nossos corpos livres de tortura, mutilação e violência de qualquer tipo.
O Direito à Privacidade Sexual – O direito às decisões individuais e aos comportamentos sobre intimidade desde que não interfiram nos direitos sexuais das outras pessoas.
O Direito a Liberdade Sexual – Liberdade de todas as formas de amar sem discriminação, independentemente do sexo, género, orientação sexual, identidade de género, idade, raça, classe social, religião, deficiências mentais ou físicas.
O Direito ao Prazer Sexual – prazer sexual, incluindo auto-erotismo, é uma fonte de bem estar físico, psicológico, intelectual e espiritual.
O Direito à Expressão Sexual – A expressão é mais que um prazer erótico ou actos sexuais. Cada ser humano tem o direito de expressar a sexualidade através da comunicação, toques, expressão emocional e amor.
O Direito à Livre Associação Sexual – significa a possibilidade de casamento ou não, ao divórcio, e ao estabelecimento de outros tipos de relações sexuais responsáveis.
O Direito às Escolhas Reprodutivas Livres e Responsáveis – É o direito a decidir ter ou não ter filhos/as, o número e tempo entre cada criança e o direito ao acesso total aos métodos de contracepção.
O Direito à Informação Baseada no Conhecimento Científico – A informação sexual deve ser gerada através de um processo científico e ético e disseminado em formas apropriadas e a todos os níveis sociais.
O Direito à Educação Sexual Compreensiva – Este é um processo que dura a vida toda, desde o nascimento, pela vida afora e deveria envolver todas as instituições sociais.
O Direito a Saúde Sexual – O cuidado com a saúde sexual deveria estar disponível para a prevenção e tratamento de todos os problemas sexuais, precauções e desordens.
Este trecho eu retirei da dissertação da professora Luciana Kornartzki para reflexão:
Cabe também destacar que a proposta de uma vertente pedagógica emancipatória de educação sexual está fundamentada em uma perspectiva política de humanização do ser, como bem coloca Silva (2001, p. 276):
a educação sexual que almejamos será aquela calcada nas conquistas dos movimentos sociais libertadores, na prática de formas igualitárias de representar o homem e sua diversidade sexual e subjetiva, em uma sociedade pautada pela preservação da vida para todos...
. Logo após passei um vídeo sobre a teoria
de Vygotsky d you tube e relatei que a teoria de Vygotsky está incutida na unidade 07 do ano 1 e ano 2 e na nossa pratica
, mas para nós educadores é um grande desafio trabalhar com turmas heterogêneas com vários níveis de apropriação de leitura e escrita e precisamos ler
atentamente esta unidade e trocarmos experiencias de trabalho.
A professora Carmem Nunes no encontro anterior pediu para ficar com a caixa que continha as corujas e trouxe a caixa e apresentou seu trabalho.
Fez o texto coletivo :
As corujas Frederico e Coralina estão passeando na escola Célia de Lisboa na turma do segundo ano . Chegando na escola as corujas encontraram 24 alunos e uma uma coruja chamada Lili que esperava Frederico e Coralina , ao chegar no dia 12/09 e com sua partida marcada para o dia 26/09/2013. As crianças ficaram muito contentes com a chegada das corujas .Fizeram um desenho das corujas pegaram as corujas pegaram as corujas na mão brincaram com elas passaram de carteira me carteira para que todos olhassem bem como o casal é lindo .
Os alunos fizeram acrósticos com os nomes FREDERICO,CORALINA
A professora Luana apresentou a sequencia didática sobre o livro que foi elaborada com as alfabetizadoras Scheilla Fernandes e a Valdete Nunes
PowerPoint : http://www.slideshare.net/solangegoulartdesouza/sequncia-didtica-inspirada-no-livro-frederico-godofredo
Trabalho da professora Maria do Carmo e Lidiani Pauli
Trabalho da professora Valdete Nunes da Escola Viegas também trabalhou com uma sequencia didática seguindo com ponto inicial um livro do Acervo para Alfabetizadoras.
O livro era : Frederico Godofredo.
Para iniciar a sequência didática, a professora realizou a contação de
história com o livro do acervo do PNAIC (FredericoGodofredo) logo após foi realizado o
levantamento de hipóteses, sendo que os educandos tiveram a oportunidade de
expor suas opiniões fazendo a análise crítica sobre o assunto. Na sequência
realizamos a análise linguística das palavras do texto e listamos quais
materiais o personagem Frederico aproveitou do lixo para fazer seus brinquedos
No
dia seguinte os rótulos foram recolhidos e analisados. Foram observados a data
de validade dos produtos e outros aspectos relevantes dos mesmos. Logo após
foram expostos em um cartaz separando-os: alimentos, bebidas e materiais de higiene.
Assim os educando puderam destacar palavras dentro do rótulo, distinguir
palavras de desenhos, classificar os produtos através de leitura de rótulos e
identificar os produtos. Logo após responderem a cruzadinha dos rótulos e
registraram no caderno qual a forma de venda dos produtos. (sistema de
medidas).
A
professora sugeriu a elaboração de frases sobre o lixo e conversaram sobre a
importância de separá-los. Em seguida os educandos confeccionaram alguns
brinquedos como o telefone com copo descartável e o bilboquê com gargalo de
garrafa pet e brincaram na sala durante a confecção dos mesmos e no pátio da
escola.
Em outro
momento, professora e educandos elaboraram algumas perguntas para entrevistar
os pais sobre quais brinquedos utilizavam quando criança. No dia seguinte, os
educandos apresentaram o resultado da entrevista e elaboraram um texto coletivo
sobre as conclusões da mesma.
Na
sequência realizaram um jogo com o título “Separar e reciclar”.
Então a professora propôs a escrita coletiva
de uma carta à direção do colégio solicitando lixeiras seletivas para separação
do lixo.
Para
terminar esta sequência didática a professora realizou a contação de história
com o livro do acerco do PNAIC “Não afunde no lixo”.
Trabalho da professora alfabetizadora Sheilla da Escola Viegas.
Sequencia didática partindo do livro Frederico Godofredo.